Novas técnicas melhoram fisioterapia







Algumas das técnicas mais avançadas de intervenção na área da fisioterapia foram ensinadas, recentemente, aos finalistas e ex-alunos do curso de fisioterapia do Instituto Superior do Alto Ave, ISAVE, Póvoa de Lanhoso durante uma formação com o especialista Eduardo Merino.

Uma iniciativa que pretendeu "dar um maior conhecimento de algumas das áreas complementares do curso de fisioterapia", indicou Nuno Soares, professor de Fisioterapia no instituto.

"Eduardo Merino, além de fisioterapeuta, tem também formação complementar enquanto osteopata e em ciências naturopáticas, foi o nosso convidado para dar esta formação para abordar estas várias áreas de conhecimento que são um complemento para o trabalho dos fisioterapeutas", referiu o responsável.

Osteopatia, Quiropraxia, Homeopatia, Acupuntura e Reflexologia são algumas das novas áreas de conhecimento que têm sido aplicadas nos tratamentos de várias áreas da saúde, nomeadamente, na de fisioterapia.
"O objectivo deste workshop visou fazer uma abordagem às várias áreas de intervenção que existem nas novas tecnologias da saúde ligadas à terapia manual e às novas intervenções de fisioterapia no mundo do desporto e do alto rendimento", frisou o formador.

Concretamente, estas novas técnicas de intervenção incidem sobre "a forma de tocar e avaliar o paciente com técnicas provenientes de outras disciplinas - que não considero como medicinas alternativas, mas como medicinas da saúde que nos ajudam a estudar o paciente e resolvermos o problema do paciente".

Na opinião de Eduardo Merino, "qualquer área da saúde está em metamorfose constante e tudo o que sejam novas técnicas que nos venham dar mais-valias para resolvermos o problema das pessoas são sempre válidas".

Aos formandos do ISAVE que tiveram a oportunidade de fazer este workshop foi-lhes dada a possibilidade de ter acesso a um caso prático, explicado detalhadamente pelo formador em termos de intervenção.
"O caso apresentado aqui é relativamente comum. Trata-se de um paciente que apresenta uma dor cervical, pelo que tentámos mostrar as alunos que aquela dor que se trata localmente tinha, afinal, tido origem numa lesão antiga do atleta, que já há alguns meses tinha feito uma entorse no tornozelo", explicou Eduardo Merino.

Simplesmente porque a referida lesão no pé não foi tratada, o corpo acabou por se adaptar e promover outras dores. "Assim, o tratamento da lesão cervical deve precisamente começar por tratar o problema que esteve na sua origem, ou seja, a entorse no tornozelo".

Eduardo Merino aconselhou, ainda, toda a gente a seguir algumas regras que devem orientar a vida de qualquer pessoa, entre as quais a prática de exercício físico, pelo menos cinco dos sete dias da semana, e os cuidados ao nível da alimentação, que deve ser regrada e em menor quantidade ao jantar. "Penso que nos alimentamos mal, a más horas e de forma irregular e arranjamos desculpas todos os dias para evitar fazer exercício físico", apontou o formador Eduardo Merino durante o workshop.


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